A MINHA CASA TEM UMA PORTA (...)

O projeto tem como objetivo geral o empoderamento dos seniores através de práticas artísticas, num clima intergeracional e fortemente implicado socialmente, como é apanágio da ação e da missão do Chapitô. O Chapitô lidera, há cerca de 1 ano, um conjunto de sessões de sinalização positiva de competências e talentos (comunicacionais, artísticos) dos seniores no território de Sta. Maria Maior, que permitiram instituir uma dinâmica de promoção social e cultural dessa população, e que conduziu à constituição de uma “Trupe Sénior” (cerca de 30 séniores) ancorada nas tradições da animação comunitária. Esta “Trupe” está agora em condições de replicar esses processos junto de outros seniores e, em segunda linha, junto da comunidade. Perspetivam-se duas linhas complementares de intervenção: (i) Práticas de animação assumidas pela “trupe”, muito dirigidas aos “territórios significantes” para os séniores na malha urbana (largos, jardins, coletividades), provocando também a qualificação ecológica desses espaços de encontro; (ii) Práticas de formação/disseminação, assumidas pela “trupe”, tendo como público-alvo outros seniores, numa assumida lógica de replicação das práticas e das vivências. O projeto procura (re) perspetivar o papel do idoso, tornando-o um agente ativo e participativo em dinâmicas de ensino/aprendizagem, de recriação de identidades comunitárias e de modelação de processos ativos de envelhecimento.